sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Os diamantes de sangue em Angola

Posted by Revista Presença Lusitana | sexta-feira, 22 de outubro de 2010 | Category: |

Diamantes de sangue, ou diamantes de conflito são os diamantes obtidos numa zona de guerra, através do uso de escravos, ou pessoas em semi-escravidão. Vários países africanos sofrem destas guerras, como é o caso de Angola, um país que fala Português.
 
Angola é um país localizado no Sudoeste da África. Faz fronteira com a Namíbia, a República Democrática do Congo, Zâmbia e o Oceano Atlântico. A ex-colónia portuguesa, tem recursos naturais consideráveis, principalmente petróleo e diamantes. O saque e a luta por obter  estes últimos deixaram uma guerra chamada Diamantes de Sangue.

Em Angola há mais de 30 anos, o movimento União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), tem brigado contra o governo daquele país para os recursos naturais, controlarem tendo morrido mais de um milhão de vítimas.

Angola, assim como outros países africanos, é distinguido pelos seus abundantes recursos naturais, como o petróleo e os diamantes, um grande sustento, mas contrasta com a realidade deste país pois Angola é considerada como uma das nações mais pobres do mundo. Ao mesmo tempo, uma percentagem de mais do 80% é destinada para a defesa, por isso fica claro que a prioridade de governos não a eliminação da pobreza, senão melhorar os seus exércitos.

Depois da rejeição da UNITA dos resultados das eleições supervisionadas pelas Nações Unidas em 1992, o Conselho de Segurança aprovou a resolução de 15 de Setembro de 1993, que impôs um embargo de armas e proibição da venda ou fornecimento de petróleo para a UNITA e estabeleceu-se um comité de sanções que incluia todos os membros do Conselho para supervisionarem a implementação das medidas obrigatórias e o informarem a este respeito.

Por isso é necessário que os governos, organizações intergovernamentais e não-comerciantes de diamantes, as instituições financeiras, fabricantes de armas, sociedade e instituições de ensino e outros actores da sociedade civil conjuguem os seus esforços para a demanda da aplicação rigorosa de sanções e encorajarem a paz real. As atrocidades e as pessoas que sofrem em Angola aumentaram a conscientização da comunidade internacional quanto à necessidade de cortar as fontes de financiamento para os rebeldes para se promover uma paz duradoura nesses países. Essa oportunidade deve ser aproveitada.

Daniel Perales Valdéz.

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