sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Editorial

Posted by Revista Presença Lusitana | sexta-feira, 22 de outubro de 2010 | Category: |

José Maria Eça de Queirós é um dos nomes mais importantes na cena cultural e sobretudo na literatura portuguesa. Nasceu na Póvoa do Varzim em 25 de Novembro de  1845, durante quase 40 anos desenvolveu a sua vida literária, entre os anos 1860 e 1900, notabilizou-se pela originalidade e riqueza do seu estilo e linguagem, nomeadamente pelo realismo descritivo e pela crítica social constantes nos seus romances.  Alguma vez Eça disse “Nem a ciência, nem as artes, nem mesmo o dinheiro, nem o amor, poderiam já dar um gosto interno e real às nossas almas saciadas”. O gosto real e interno é paixão pela língua portuguesa, essa paixão que tinha Eça é a mesma que nós, os escritores da Presença Lusitana, sentimos ao viver e escrever na língua de Camões.

A obra queirosiana, em conjunto, tenta expor formas distintas umas das outras, podemos dizer que sua obra está a mudar constantemente pela causa de que além de ser escritor e ensaísta, foi também jornalista, com uma grande capacidade para antecipar a evolução da literatura que no seu tempo Eça de Queirós viveu.

Também neste navio lusófono há uma variedade de estilos. Jornalistas, linguistas, sociólogos e internacionalistas seguimos neste caminho português, a escrever, a viver nesta belíssima língua, a apresentar mais uma vez uma publicação da Presença Lusitana.

                                           Francisco De La Cruz.

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